domingo, 20 de fevereiro de 2011

Carménère before 12:00 PM


Sempre procurei um algo mais na vida. Tudo muito emocionante, 8-80, muito quente ou muito frio. Nada morno. Errei. Fui longe demais onde deveria ter dado uns três passos para trás. Hoje, ontem, amanhã, um dia... É como se tentasse voltar a um casulo que já não existe mais.
Vi mais uma vez (coincidência) uma psicóloga dizer que crianças que têm fortes traumas na infância tendem a se superar nas atividades acadêmicas como mecanismo de superação. Quero ouvir falar agora no depois..
Força de transformação. Sabe que não acredito nos porquês da vida... Por que nascemos? Porque dois desprevenidos meteram sem camisinha, a mulher estava em seu período fértil e o homem tinha espermatozóides com motilidade, em boa quantidade e um felizardo conseguiu seu lugar ao óvulo. Pronto. Não me venha falar de missão. A gente se engana com isso. Quer ser importante.
Isso não existe. Aliás tudo que existe só existe na minha cabeça, na sua... O mundo pra mim é fantástico. Pensar na organização que o homo sapiens desenvolveu para que eu esteja aqui hoje, na frente deste computador, expressando o que eu penso, para mim mesma. As cidades, as ruas, os prédios, os aviões, o vacabulário, a ciência, a genética, os mitos, os cabos da internet, a tv a cabo... Acabo de pensar como os satélites ficam lá e não caem?
Eu não quero entender muito mais. Sinto-me velha, antes da 3ª década.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Manifesto


De tudo que penso, de todas as idéias malucas que tenho, essa foi a última.
Pensei que poderia ao menos escrever o que penso, como exercício mesmo.
Pra não continuar acreditando que meu cérebro já está atrofiado.
Chorei hoje, com uma música que fala de amizade... Me afastei de todos. Engraçado que além do amor, outro fator que influenciou essa distância foi o trabalho. Engraçado, também, que esse trabalho todo não deu em nada... Nem dinheiro, nem sucesso, nem nada.
Traição. Traída pelos princípios.
Ouvi pela manhã uma psicóloga em uma rádio, ouvi muito pouco... Dizia que desde a infância construímos quem somos. Somos imagens do que projetamos de nós mesmos.
Epifania.
Acho que só quis aprovação e onde a encontrei não percebi. Ou percebi e fiz pouco caso.
O que quero é viver a vida. Viva.